ENTENDA O QUE É
A gestação é um fenômeno fisiológico e deve ser vista pelas gestantes e equipes de saúde como parte de uma experiência de vida saudável, envolvendo mudanças dinâmicas do ponto de vista físico, social e emocional. Entretanto, trata-se de uma situação que pode implicar riscos tanto para a mãe quanto para o feto e há um determinado número de gestantes que, por características particulares, apresentam maior probabilidade de evolução desfavorável. São as chamadas “gestantes de alto risco”. Na gestação de alto risco a situação de equilíbrio é rompida e a vida ou saúde da mãe, feto ou recém-nascido têm maiores chances de serem atingidas que a média da população.
COMO PREVINIR
Caso a mulher faça parte de algum dos grupos citados a seguir (fatores de risco), o ponto crucial para a prevenção da gravidez de alto risco é o planejamento da gestação. Consultar o ginecologista para avaliar a saúde e realizar exames, tratamentos e prevenção. Escolher o melhor momento para a gestação é essencial. Uma avaliação completa e bem realizada permite o adequado estabelecimento das condições clínicas e a correta valorização de agravos que possam estar presentes desde o início do acompanhamento. A análise é realizada por meio de uma história clínica detalhada e avaliação de parâmetros clínicos e laboratoriais.
FATORES DE RISCO
Existem vários tipos de fatores geradores de risco gestacional. Alguns desses fatores podem estar presentes ainda antes da ocorrência da gravidez:
– Idade > 35 anos ou < 15 anos;
– Peso pré-gestacional < 45 kg ou 75 kg;
– Dependência de drogas lícitas ou ilícitas;
– Hábitos de vida pouco saudáveis;
– Abortos anteriores;
– Partos prematuros;
– Óbitos fetais anteriores;
– Hipertensão arterial;
– Diabetes;
– Cardiopatias;
– Nefropatias;
– Epilepsia;
– Doenças hematológicas;
– Doenças autoimunes;
– Exposição a fatores teratogênicos;
– Rotura prematura de membranas;
– Hemorragias na gestação;
– Doenças infecciosas.
COMO RECONHECER
Sinais e sintomas, que fora da gestação são pouco valorizados, têm importância significativa, tais como: febre, tosse, alterações de peso, perdas vaginais. É importante alertar que uma gestação que está transcorrendo bem pode se tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação ou durante o trabalho de parto. Portanto, há necessidade de reclassificar o risco a cada consulta pré-natal e durante o trabalho de parto. A intervenção precisa e precoce evita os retardos assistenciais capazes de gerar morbidade grave, morte materna ou perinatal.
O QUE FAZER APÓS RECONHECER?
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